O que posso fazer para tornar o mercado de comunicação mais igualitário?
E para colaborarmos com inserção das nossas parceiras no mercado da comunicação, preparamos este artigo. Continue a leitura com a gente!
O que posso fazer para tornar o mercado de comunicação mais igualitário?
Apesar dos avanços no mundo nas últimas décadas, principalmente entre o século XX e XXI, uma das lutas mais difíceis e longas é a busca pela igualdade de gênero. E para colaborarmos com inserção das nossas parceiras no mercado da comunicação, preparamos este artigo. Continue a leitura com a gente! A igualdade de gênero é a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, porém, este é um cenário que nós ainda estamos um tanto quanto distantes de vivermos. Em áreas da comunicação social, por exemplo, enquanto as mulheres preenchem uma fatia de 83% dos consumidores, não chegam a preencher nem 30% das vagas no mercado. E você imagina os motivos disso? Bom, entre eles podemos citar os assédios.
O estudo “Hostilidade, silêncio e omissão: o retrato do assédio no mercado de comunicação de São Paulo”, realizado pelo Grupo de Planejamento em 2017, aponta que: 68% dos assédios sofridos no ramo de comunicação possuem como alvo as mulheres. Empresas públicas e privadas já buscam por diversas iniciativas que possam tornar o ambiente de trabalho mais seguro, agradável e igualitário, começando pela criação e/ou indicação de canais de denúncia e a conscientização de todos os colaboradores da empresa sobre a importância de denunciar casos de assédio vividos ou presenciados.
Como exemplo, podemos citar o canal www.trabalhosemassediosexual.sp.gov.br, criado pela Corregedoria Geral da Administração, para que funcionárias públicas façam suas denúncias através de um formulário, por e-mail ou pessoalmente no endereço indicado. E é importante lembrar que: é possível ajudar alguém nestas situações! Boletins de ocorrência e denúncias anônimas podem ser feitas também pela internet. Se manter calado(a) não é uma opção! Além dessas alternativas, as empresas devem buscar aplicar políticas de RH igualitárias, evitando oferecer grandes cargos apenas para homens e observar frequentemente a distribuição dos cargos e promoções, para que assim, mantenha uma distribuição justa e igual entre homens e mulheres.
E ainda, se a intenção for conscientizar, manter o tema “igualdade de gênero” em debate dentro da empresa (em palestras ou campanhas internas) pode colaborar para alcançar esse objetivo. Afinal, o assunto abrange muitas questões e deve ser pensado por todos, não é mesmo? Tais iniciativas trazem benefícios que vão além de um ambiente agradável. Geovana Donella, em um artigo da Endeavor, diz: “empresas que têm mais de duas mulheres no board obtêm 66% a mais de retorno sobre o capital investido, e 53% a mais de retorno sobre patrimônio”. A igualdade é um direito e todos nós podemos colaborar. Faça parte disso e incentive iniciativas em sua empresa também! E aí, gostou? Deixe suas dúvidas, opiniões e sugestões nos comentários. Caso queira saber mais sobre o assunto, podemos trazer um outro artigo. Até a próxima!
Ana Costa
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