Impressões Offset e Digital na GIV

Se você está inserido no ramo gráfico, com certeza já ouviu os termos Impressão Offset e Impressão Digital. Mas, você sabe a diferença entre as duas? A GIV Online veio responder essa pergunta hoje, é só ficar aqui e continuar a leitura. 

Da prensa de Gutenberg e a Litografia, às impressões gráficas contemporâneas. A necessidade de haver formas de imprimir e copiar sempre existiu! A cada avanço tecnológico, são encontradas maneiras diferentes de transformar papel/substrato em material gráfico. 

O processo de impressão sempre muda. Na litografia, por exemplo, o processo era limpeza, desenho, entintagem e impressão. Hoje, existem outros, como na digital e na offset, que você verá a seguir.

Uma das impressões mais usadas hoje em dia é a Offset. O nome significa “fora do lugar” e faz referência ao fato da impressão ser indireta, passando por cilindros antes de atingir o papel. Esse formato de impressão surgiu no século 20 e desde o seu nascimento revolucionou a impressão gráfica.

O processo de Offset é feito pelas etapas: rolos de entintagem, cilindro porta chapas/matrizes de impressão responsável por gerar o que será impresso, cilindro de blanqueta responsável por transferir para o papel.

A Impressão Digital é feita diretamente no papel, não passa por um processo longo de pré- impressão como na Offset, mas isso não é uma regra, já que em alguns casos a impressão pode sim promover um processo indireto, como no caso de tinta em pó, onde a tinta passa do torne para os reveladores, e em seguida é encaminhada para a área de transferência junto ao papel, para que seja feita a fusão entre tinta e papel, ou seja, o processo é feito de forma indireta. 

Na Offset, primeiro é feita a gravação da chapa. A gravação de chapas é feita pelo equipamento CTP (computer-to-plate) é um processo computadorizado que faz a gravação de imagens e textos a laser nas matrizes de alumínio.

Desse modo, a chapa é gerada a partir do arquivo criado digitalmente!

Com a chapa gravada, ela não pode ser regravada. Ou seja, é possível gravar apenas uma vez a informação que será impressa ao final do processo.

Depois das chapas serem gravadas, são umedecidas com água e vão para o cilindro, onde começam a receber o óleo (tinta). Essa chapa começa a transferir a imagem para a  blanqueta, que é usada como intermediária na transição da offset, depois, a pressão dos cilindros transfere a imagem ao papel.

Já no caso da impressão digital, pode ser feita por meio de impressão a laser, jato de tinta, plotter, electroInk, tanque de tinta, dentre outros. Essas impressões são enviadas diretamente ao papel, sem que seja necessário a gravação de chapas e todo o processo visto acima, que é feito pela OffSet.

O que diferencia os tipos de impressões dentro da categoria digital são a forma de entrada, como é feita a transferência da tinta para o papel e o modo como a mesma seca. Por exemplo, na impressão por Jato de Tinta UV, a cura é em UV, ou seja, instantânea pela luz. Nas impressões feitas por laser eletrostático, a secagem é feita pela fusão de calor e pressão. 

E aí, gostou de conhecer o processo de produção em offset e digital da GIV Online? Espero que sim! Aproveite também para acessar agora outro conteúdo escrito pelo Sr. GIV que explica O que é uma gráfica, confere lá!