A Tipografia é amiga do Designer?
Saiba como escolher a tipografia ideal
Há quem diga que a melhor amiga de um designer é a ilustração. Nesse caso, a tipografia seria um terceiro pilar dentro desse relacionamento, já que é uma grande aliada desse profissional!
Hoje a GIV Online veio contar tudo sobre a “impressão dos tipos” e mostrar porque ela é importante para os designers.
A tipografia, ou as fontes como também é conhecida, é uma das formas mais antigas de expressão! Através dos anos, vem se modificando, modernizando e crescendo em opções e significados.
Uma fonte correta, é a chave de sucesso para uma leitura fluida e para criação de um logo atraente. Mas, como eu disse: “uma fonte correta”. Isso porque, com a quantidade de opções disponíveis nos dias de hoje, nem todos sabem escolher a que melhor se encaixa com a ideia que será transmitida.
As fontes são divididas em diferentes classificações:
Serifada;
Sem Serifa;
Script ou Cursiva;
Artística (display/ Dingbat);
Cada uma passa determinadas impressões e significados e devem ser escolhidas com cuidado durante o desenvolvimento de um projeto, pois elas são mais que fontes, cada uma tem uma ideia e um significado.
As serifadas, por exemplo, são mais comuns em textos mais sérios e impressos, isso porque a serifa leva conforto aos olhos, deixando leituras longas mais satisfatórias! Mas, isso não é uma regra, afinal, pode ser que em um projeto específico a serifada se encaixe.
Tamanhos, composições e hierarquia são complementos para que a leitura seja agradável, seja de uma logomarca, uma publicação de rede social ou até mesmo de um livro. O tamanho e a hierarquia são diretamente complementares, afinal, imagina ler um título em fonte 11 e um texto com a fonte 30? Não faria sentido algum, não é mesmo?
Saber compor uma boa página, seja de livro ou site, é determinante no processo de criação. A composição vai tornar os textos atraentes e legíveis, ou maçantes e ilegíveis.
As fontes sem a serifa, ou seja, sem aquela prolongação, é mais comum para textos curtos ou até mesmo para redes sociais. Outro uso habitual, é em projetos de design gráfico, já que é comum ver ela sendo usada em logomarcas, para dar personalidade e levar um conceito mais moderno.
A fonte script ou cursiva carrega leveza e elegância, mas seu uso também deve ser pensado com cuidado e, sem dúvidas, a atenção com a composição precisa estar como prioridade, já que essa fonte em excesso pode causar poluição visual, dependendo da sua funcionalidade.
A script é elegante, aparenta cuidado, um pouco diferente da artística. A fonte artística parece uma brincadeira, nela fontes, símbolos e figuras são usados como representação de letras e palavras.
Apesar de ser descontraída, também é usada em logomarcas, na verdade, o uso dela no design é muito comum, já que permite transformações, podendo se adequar a marcas, públicos e produtos diferentes.
Dentro das classificações Serifada, Sem Serifa, Script e Artística, existem características, ou estilos, que também dão vida e diferenciam as fontes, são elas:
Light;
Bold;
Extra Bold;
Itálico;
Condensado;
Estendido;
Regular;
Elas determinam espessura, inclinação e altura das fontes.
Cada uma dessas ferramentas se trata de artifícios, que quando usados com atenção e criatividade, proporcionam ao Designer vastas possibilidades durante as criações. Além delas, o alinhamento pode dar o toque especial para que qualquer projeto se torne atrativo ao público.
No design gráfico, por exemplo, saber usar o alinhamento é ideal na criação de cartões de visita e banners, já que saber posicionar as informações para atrair o público alvo é essencial, afinal, ninguém se desfaz de um cartão de visita que agrada os olhos e leva informação com clareza.
Os quatro tipos de alinhamentos são:
À esquerda;
À direita;
Ao centro;
Justificado.
É bem perceptível o quanto a tipografia é constante no design, assim como em diversas outras áreas, mas nem todos sabem usar de forma correta essa ferramenta, então, uma dica da GIV Online é pesquisar e testar, sempre experimentando variedades e adequando ao projeto aquelas que melhor transparecem a ideia e identidade da marca.
Outra opção é a criação de uma fonte específica para a marca, o que tem um custo mais alto e demanda mais tempo do designer e/ou tipográficos. No Brasil já existem profissionais que se dedicam na criação de fontes, dois selecionados pela Bienal de Design Gráfico foram Andra Kulpas e Caio Kondo.
Agora, depois de conhecer a função das fontes e como melhor usar as principais classificações, está na hora de colocar em prática, usar a criatividade e desenvolver uma logomarca de sucesso! Depois, quando a arte estiver pronta e a logomarca desenvolvida, manda pra GIV Online, que a impressão de qualidade é garantida.
Até a próxima!
Acza Tertuliano
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