Saiba o que é intraempreendedorismo e suas vantagens
Confira tudo o que preparei sobre o mundo de inovações dentro da empresa.
O crescimento do empreendedorismo aqui no Brasil tem se tornado cada vez mais visível, e com a pandemia do Coronavírus (Covid-19), esse número teve um aumento exponencial, sendo 312.462 aberturas de registros de microempreendedores individuais (MEI’s) apenas no mês de janeiro de 2021, batendo um recorde de janeiro de 2010, que foi o último maior número de empresas abertas, segundo levantamento feito pela Serasa Experian.
E, com o crescimento do empreendedorismo, é claro que alguns termos e práticas foram sendo desenvolvidos para continuar em constante evolução e deixar esse cenário cada vez melhor e mais amplo.
Então, vem cá! Você já ouviu falar em intraempreendedorismo? Esta é uma prática que está sendo cada vez mais adotada por muitas empresas para se manterem no mercado e torná-las mais competitivas. A ação consiste em ter ideias inovadoras e enxergar oportunidades por parte dos próprios funcionários de uma empresa já existente. Legal né?
Este termo, embora tenha sido mencionado na história em um artigo por volta dos anos 70 pelo o empreendedor e inventor Gifford Pinchot III e sua esposa Elizabeth Pinchot, muitas pessoas o desconhecem, podendo até estar já exercendo a função, sem saber que existe tal prática.
Portanto, o que difere o empreendedorismo do intraempreendedorismo é que, no caso do primeiro termo, a pessoa que quer empreender tem alguma ideia de negócio que ainda será implantada, já o segundo, tem o objetivo de melhorar algo que já está em prática.
Agora que você já sabe o que é intraempreendedorismo, vou te mostrar alguns passos que precisam ser seguidos para utilizar essa estratégia dentro da empresa.
O primeiro deles é avaliar o clima organizacional! Nesta etapa você vai precisar conversar com os colaboradores e verificar o que eles acham do ambiente de trabalho, se há alguma sugestão para melhoria e se sentem à vontade para mostrar novos caminhos que achem que vão melhorar o desempenho do negócio. Ou seja, vestir mesmo a camisa da empresa com liberdade para tomar algumas decisões.
Com todas essas informações nas mãos, chegou o momento de criar uma cultura de inovação dentro da empresa, ou seja, permitir que os funcionários se sintam mais seguros para compartilhar suas opiniões, sem julgamentos. Assim, o ambiente torna-se favorável e as pessoas começam a expor mais os seus pontos de vista.
De acordo com o site Distrito há 6 principais modelos de inovação corporativa, sendo o Programa de Intraempreendedorismo, Programa de Aceleração Corporativa (focado em problemas interno), Time de Inovação Dedicado, Posto e Hub de Inovação, Aceleradora Externa (foco nos desafios do mercado), Investimento e Aquisição.
Após o desenvolvimento da cultura de inovação da empresa, é possível verificar quais são os colaboradores que têm um espírito empreendedor, que são aqueles que buscam por melhorias e crescimento da organização. Mesmo com as suas escolhas do time intraempreendedor, continue incentivando os demais, para eles terem aquele sentimento de pertencimento e se manterem motivados.
O grupo já está montado, então, é hora de fazer o Brainstorming! Veja com a galera quais as soluções para os pontos negativos da empresa: O que pode ser feito? Como seria realizado? Qual poderia ser o diferencial em meio aos concorrentes? Fazendo esses questionamentos, os intraempreendedores terão mais clareza no momento de buscar uma inovação para o negócio em que trabalham.
Vale a pena investir em treinamentos para os líderes, assim eles conseguem transpassar o que aprendeu para sua equipe.
Mas quais são as características de um intraempreendedor? Conheça 5 delas:
Análise estratégica: faz o estudo de possíveis cenários que possam atingir a empresa de alguma forma, buscando soluções para cada um deles.
Greenhousing: cultivam a ideia e criam argumentos para que ela seja colocada em prática.
Pensamento Visual: é como se um mapa mental fosse criado para encontrar as soluções, com a ajuda do brainstorming e design thinking.
Proatividade e interdisciplinaridade: ir atrás de informações antes que peçam ou que acontecem, além de conhecer todos os setores da empresa e suas funcionalidades.
Autenticidade e integridade: é preciso ter humildade e confiança para ser um intraempreendedor. Mesmo sendo um profissional que está inteiramente adaptado ao negócio, o senso de propósito e a alta consciência não podem faltar.
Pivotagem: consegue alterar as estratégias já existentes para alcançar o objetivo da empresa.
Motivação: quando o funcionário está bem motivado, ele quer fazer os planos darem certo e ver a empresa crescer dentro do mercado e se destacar em meio à concorrência. Por isso, esse ponto é muito importante a ser trabalhado em constância para que todos se mantenham empenhados a darem o seu melhor.
A pergunta que não quer calar: quais são as vantagens na prática do intraempreendedorismo? São elas: Retenção de talento e impulsionamento da inovação.
A retenção de talentos é uma forma de manter esse grupo no seu negócio, evitando a perda do profissional para outra organização ou empresa própria. Para isso, é preciso manter o colaborador sempre motivado, e assim, se sinta parte do projeto.
Já o impulsionamento da inovação faz com que as pessoas se interessem em compartilhar ideias e pensar em soluções estratégicas para a empresa, a fim de ajudar e auxiliar no crescimento frente ao mercado competitivo.
Viu só quanta informação incrível sobre o intraempreendedorismo. Agora o Sr. GIV quer saber: você que tem uma empresa ou é MEI, já pratica essa ação com os colaboradores? Ou, se você é funcionário, você se considera um intraempreendedor? Me conta nas redes sociais, eu adoraria saber como é aplicado com você!
Ah, aqui no blog também tem conteúdos valiosos do mundo empreendedor, com dicas sobre técnicas de persuasão, como a papelaria corporativa faz a diferença na sua empresa, passo a passo para criar cartão de visita e aumento de vendas pela internet, por exemplo. E se quiser ter acesso em primeira mão de tudo o que o Sr. GIV está aprontando, basta assinar a newsletter no rodapé da home do site da GIV Online.
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Ana Costa
Autor (a)